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sábado, 25 de janeiro de 2014

25 de janeiro de 2014 - sábado


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Tempo
Foto de Oceano Fm Rio Grande.



Essa é a cara do tempo na Palma, sábado às duas da tarde.

E vejam o que o termômetro indica nessa mesma hora: 16º Ontem, um calorão de assar os cornos do vivente, por todo o RS e SC. Hoje esse baita frio em pleno mês de janeiro.
São Vicente do Sul - RS
Dia
Tempo
Temperatura
Chuva
Sábado, 25/01
pancadas
16°C/25°C
8mm
Domingo, 26/01
chuvas rápidas
17°C/29°C
1mm
Segunda, 27/01
pancadas
23°C/33°C
38mm
Dia
Tempo
Temperatura
Chuva
Terça, 28/01
nublado com chuva
24°C/32°C
14mm
Quarta, 29/01
nublado com chuva
24°C/33°C
14mm
  Esta é a previsão da Somar.

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Principais Manchetes
Correio do Povo
Geral

Ônibus tomba e deixa 15 feridos perto de Alegrete

Polícia

Agentes do Denarc presos por tráfico podem ser expulsos

Dupla estava com cocaína, dinheiro, arma e um caderno com anotações sobre o tráfico em Guaíba

Jogo-treino vai testar gramado e vestiários do estádio Beira-Rio

Menos badalado, Grêmio promete manter pegada e marcação

 

Diário de Santa Maria

Tragédia em Santa Maria, um ano depois

Emoção no primeiro dia de congresso em Santa Maria

Colisão entre caminhões na RSC-287 deixa três feridos em Santa Maria

Homem é morto a facadas por enteado em São Francisco de Assis

Assalto frustrado

"Ele está muito abalado", diz vigário sobre o frei que atirou em ladrão em Santa Maria




 
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Cotações
24/01SPPRRSMT
Arroz43,0049,5335,6948,15
Bovino112,30112,363,8996,83
Milho23,6219,7622,7914,83
Soja61,7561,1062,3052,76
Dólar - R$ 2,40 (sobe, sobe ...)
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Passe Livre Estudantil

   Estudantes de S. Vicente do Sul têm até o dia 29 de janeiro para aderir ao programa. Maiores informações no Facebook da Prefeitura.
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Polícia
    É bom morar em S. Vicente do Sul
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Opinião

 

                Exemplo de Generosidade

 

         O povo brasileiro é um dos povos mais hospitaleiros, amigáveis e generosos do mundo.

         Não é à toa que muitos turistas vem até aqui, para conviver com nossa gente.

         Somos pessoas que se preocupam realmente com o próximo. Basta alguém fazer uma campanha pedindo auxílio e, imediatamente, todos colaboram e resolvem o problema do necessitado.

         Somos, também o povo das contradições inexplicáveis, dos paradoxos chocantes.

         Não sabemos porque persistem alguns problemas com o SUS, onde pessoas ficam semanas deitadas nos corredores dos hospitais, esperando atendimento e, às vezes, quando o socorro chega, junto vem o agente funerário, enquanto bilhões se vão em obras de estádios onde serão jogadas uma ou duas partidas importantes e nada mais.

         Também não se sabe porque existe muita gente ainda no analfabetismo, vivendo de catar  ou, pior, de comer restos de lixo.

         É um paradoxo inexplicável. Para algumas coisas, solução imediata. Para outras, nem se procura solução.

         Não se sabe se estas estranhas atitudes do povo se devem ao vírus inoculado no cérebro dos brasileiros através do BBB. Há suspeitas de que a generosidade somente se faça acompanhar de eventual possibilidade de retorno, imediato, mediato ou em outra encarnação.

         Campanhas por reformas em escolas caindo sobre crianças não conseguem levantar fundos suficientes, mesmo que durem meses, anos. Pedido de ajuda a hospitais agonizantes por falta de recursos parecem não sensibilizar a políticos, empresários e cidadãos comuns.

         Mas não percamos as esperanças: nosso povo é generosíssimo. É apenas questão de saber  liberar e canalizar o lado generoso de nossa gente.

         Sabendo como comover, convencer ou, quem sabe, ofertar vantagens, jamais os brasileiros deixarão um irmão na pior.

         Isso ficou claríssimo num recente campanha arrecadatória para resolver problemas financeiros de um irmão nosso, muito necessitado e carente.

         Claro que esse nosso irmão prestou inumeráveis serviços à comunidade e à nação. Ele é muito diferente e sua contribuição ao país foi muito maior do que a  do trabalhador humilde que passou anos e anos se esfalfando sob um sol escaldante, pilotando uma britadeira. Quando esse operário braçal  teve necessidade de fazer  tratamento para os rins, detonados pelo trabalho extenuante e com a deficiente reposição hídrica, não conseguiu, sequer,  consulta com um nefrologista, quanto mais tratamento adequado e internação.

         Como diria a comediante aquela: "Brasileiro é tão bonzinho ...!!!"

         E como não qualificar de bonzinho um povo que em questão de horas arrecada 637 mil reais para ajudar a um irmão, passando fome, necessidade, carecendo de tratamento de saúde, ...

         Não temos dinheiro para escolas, hospitais, asilos.

         Temos dinheiro, temos espírito solidário, gente cooperativa para pagar a multa de R$667.000,00, imposta a um político condenado pela Justiça.
 
 

        

        

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Humor


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Foto da Semana

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Causos do Piá da Palma

   Hoje segue o livrim. Capítalo: Inveja - parte II
    Continua na próxima ...
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Causos de um "motorista" de aparelho

          Gravataí a Araranguá - parte do meio ...


                   Deviam ser umas quatro da madrugada e o despertador abriu um berreiro do lado da cama. Peguei o material necessário ao vôo, e me larguei, ainda na escuridão, rumo ao sítio de vôo, pois queria chegar em Araranguá antes que começasse o Nordestão.

 

                   De fato, antes do nascer-do-Sol estava tudo pronto. Esperei o nascimento e me larguei, faceiro com guri de bombacha nova, num vôo liso, tranqüilo, daqueles em que a gente realmente sente prazer em estar no céu. A sensação, num vôo desses é de que realmente o Céu existe e está aqui.

 

                   Mas alegria de pobre dura pouco. Nem tinham passado vinte minutos de vôo e já sinto umas sacudidinhas, avisando: se a esta hora, com o Sol recém-saído, já há turbulência, não seria melhor fazer a viagem noutro dia?               

 

                   Quem voa, porém, sabe, depois de iniciado um vôo, a gente sempre arruma uma justificativa para levá-lo até ao fim, mesmo que as condições não sejam as que imaginávamos. E me peguei pensando: “Algum ventinho localizado, por diferenças de temperatura entre áreas plantadas, águas, e áreas de arborização.”

 

                   Ao chegar na Lagoa dos Barros deu para ver que o ventinho não era tão localizado assim, pois as marolas estavam em toda ela e indicavam: Nordestão chegando. E dali para a frente começou a briga.

 

                   Para chegar a Capão da Canoas, onde devia reabastecer já demorou um tempão. Reabasteci o mais rapidamente possível e, embora nem fossem oito horas, o vento já era forte. Liguei para o Zé, em Araranguá, a fim de saber do vento e me garantiu que lá estava tudo na mais perfeita calmaria.

Se lá está calmo, logo, logo, tudo se acomoda.

 

                   Decolei e já foi um sufoco vencer a turbulência orográfica, pois a gente decola em cima da cidade, com alguns edifícios, felizmente não muito altos, mas que desestabilizam a massa de ar em movimento. Não me abalei muito, sabendo que, sobre o mar o vento era liso.

 

                   E aproei o Atlântico.

 

                   Foi um alívio. Terminaram-se os sofrimentos.

 

                   É pra já que pouso no destino – pensei.

                   Cometi, então um ‘erro’: olhei para a praia. Tudo na mais perfeita ordem. Escolhi um ponto de referência e, depois dum bom tempo, olho para a esquerda e o que vejo?

 

                   O tal ponto correndo comigo. Só podia ser isso: todo aquele tempo e continuava do meu lado.

 

                   “Fica tranqüilo, não tens turbulência, há combustível para três horas e meia de vôo.”

 

                   O vôo continuava liso, uma ‘tranqüilidade’... Mas quem disse que chegava em Arroio do Sal, Arroio Teixeira, essas praias tão próximas, para os felizardos que iam de carro.

 

                   Comecei a prestar atenção nos raros carros que andavam pela praia, nos trechos em que isso era permitido: fuscas, Brasílias, Chevettes, todos, sem exceção me ultrapassavam. Os únicos a não me passarem eram os pescadores e os varredores da praia que usavam carroças, puxadas a cavalo e, acho que era porque não queriam judiar dos bichos...

 

                   Torres demorou uma eternidade.  Até acho que foram duas ...

 

                   E o pensamento: quanto mais tempo no ar, maiores as possibilidades duma pane. Com esse povo todo na praia, pouso salgante, que não é justo pôr em risco a vida de quem nada tem a ver com essa minha briga com o Nordestão. Pouso nágua, com sorte avião perdido; com azar, mais um para dar substância aos camarões e outros frutos-do-mar...

 

                   Desde que passei a Praia da Guarita, até a Barra do Mampituba passou-se o tempo que vocês estão levando para ler esta história ou mais.

 

                   O vento sobre o mar, liso, o que me compensava pela demora.

 
                   E o cagaço pela  possibilidade de Araranguá também estar sob os efeitos do ventão. A pista lá fica afastada uns dez quilômetros do mar, em, região relativamente plana, mas cheia de plantações de eucaliptos e lavouras de mandioca, estas, as lavouras, grandes causadoras de térmicas. “Estou bem arrumado. Se a intensidade for igual a esta, vou ter que voltar à praia, já com pouco combustível e arrumar um lugar sem banhistas para poder pousar. E aí,

Continua na próxima semana
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