14 de setembro de 2013 - sábado

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Foi apreendida mais de uma tonelada de carne sem procedência em alguns açougues de S. Vicente do Sul, ontem, sexta, 13 (dia de azar para os açougueiros).
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Tempo
   Ontem tivemos 30º na Palma. Hoje amanhece fechado, com 14º e vento Sul. Dizem que chove no final do dia.
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Alerta

   Evite transitar nas estradas asfaltadas da região durante a noite. Já estão perigosas durante o dia, mas, no escuro, com farol alto (ou mesmo baixo) nos olhos, o motorista não vê as enormes panelas que podem cortar pneus, destruir suspensão e, pior, até causar acidentes.

   No rumo de Santa Maria, por exemplo, perto de São Pedro, proximidades dos silos dos Pagliarin, a coisa está muito feia.

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Opinião

   Sempre fomos contra a divulgação na mídia de casos policiais onde são fornecidos os detalhes da forma com que os meliantes agiram. É uma verdadeira aula para os que ainda não se iniciaram na criminalidade. Os veteranos, esses já puxaram cadeia e lá ficam pós-graduados, mestres e doutores em coisa que não presta.

   Também somos contra a divulgação dos chamados "crimes doentios ou passionais".

    Divulgar casos de maridos que matam mulheres ou família inteira, crimes em série, chacinas, etc., podem até render venda de jornais e índices de audiência, mas atraem novas práticas.

   Houve tempos em que havia um pacto entre a imprensa de não se divulgar casos de suicídio, pois era matemático: divulgação feita, logo a seguir, novos suicídios.

   Mas a imprensa de hoje quer é conseguir audiência a qualquer custo.

   E dê-lhe divulgar casos de maridos ciumentos (casos de Santa Maria), matadores em série (ver caso de menino em SP), apenas para conseguir audiência, venda de jornais e revistas.

   A vida humana parece que nada significa diante da necessidade de manter determinado veículo de informação no topo da lista de mais lidos, vistos, vendidos, etc.

  A "ética" da comunicação está cada dia menos ética.

  Todo o mundo viu o caso aqui de Porto Alegre do jornalista que ficou ligando para o Hospital de Pronto Socorro, com o câmera filmando, é claro, fazendo de conta que estava preocupado em salvar o cidadão que agonizava. Qualquer pessoa com um pouco de humanidade e menos "mídia" na cabeça iria preocupar-se em colocar o doente no carro (e a equipe de filmagem sempre tem um carro) e leva-lo ao hospital.

   Lamentavelmente acabou falecendo, mas se, em vez de fazer reportagem se fizesse prestação de socorro, mesmo que a morte ocorresse, haveria a sensação do dever cumprido.

   Se fosse o repórter que estivesse agonizando, ele gostaria de que o filmassem em vez de levá-lo ao socorro médico?

   Como diziam os antigos: "O mundo está virado."

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Semana Farroupilha

Fonte: Facebook da Prefeitura Municipal
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