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sábado, 14 de dezembro de 2013

14 de dezembro de 2013 - sábado


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Eventos


  

CACEQUI

A 6ª Expofeira da cidade começa hoje

A 6ª Expofeira de Cacequi começa hoje, no entorno do ginásio municipal. Os shows musicais são a principal atração da feira, que vai até domingo. Hoje, o show é com Rodrigo Ferrari e banda Simfolia, amanhã, com FatDuo e grupo Yandê, e no domingo, último dia de evento, o palco do ginásio recebe Gabriel Valim. Em cada dia, os ingressos têm preços diferentes, que variam de R$ 16 a R$ 39. Mais informações pelo telefone (55) 3254-1362.
Fonte: Diário de Santa Maria
 

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Tempo
   Na Palma, 26º, pouco vento. Abafado.
 
 
Pela foto do satélite, amanhã a coisa vai ser parecida.
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Correio do Povo
Sonda espacial chinesa pousa na Lua

Corpo de Mandela chega ao vilarejo de Qunu

Poucas opções dificultam escolha de novo técnico do Grêmio



Diário de Santa Maria
 
Homicídios

Dois homens são mortos em Santa Maria e um em Santiago

Acidente

Homem morre em colisão entre caminhão e carroça, na BR-392, em Santa Maria



Uma criança que também estava na carroça está em estado grave
 
Violência no trânsito

Acidente em Faxinal do Soturno deixa um morto

Plantio das culturas de verão se encaminha para final, beneficiado pelo clima




Fim da espera
 
 

Agora é oficial: Inter confirma Abel Braga como novo treinador

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Cotações Agropecuárias

13/12SPPRRSMT
Arroz41,0351,6134,7248,04
Bovino112,15110,193,5593,59
Milho23,4218,8022,3814,12
Soja63,2868,6966,3661,03
 
Dólar 2,335
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Livro "Lembranças de Guri"



   Querem saber se eu morri ou não? Comprem o livro ... kkk ... he, he, he ...
   Se este grande escrevinhador estiver bem humorado no próximo sábado, talvez, se der, dependendo, tec e tec, publique o resto ...
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Pajadinha

Sou índio que o  mundo rola.
Vivo riscando estrada.
A minha lida é jornada
Como fio que desenrola.
Mas ultimamente me amola
Um vexame permanente,
Que encabula o vivente
E me bota em mutismo.
Me falam: "Que tal o racismo
Nas bandas de São Vicente?"

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Humor

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Agora, embora pareça mentira, uma das tantas histórias do meio aeronáutico. Isso acontece, de fato, com testemunhas, todas já falecidas, mas testemunhas ...

         O Ultraleve Kamikase do Pacheco

 

        

         Pois, como dito, o Pacheco gostava muito de furungar nos seus “aparelhos”.  Se estivesse ruim, tinha que melhorar, se bom, tinha que revisar, se  estivesse excelente, tinha que abrir para ver como é que se fazia para deixar daquele jeito ...

 

         E mais futricava do que voava.

 

         Num belo dia encasquetou que o seu ML 200, 300, 400, 401, sei lá, estava com algum problema de carburação. E mãos à  obra.

 

         Desmontou o carburador, limpou, assoprou, regulou e tudo o mais  que uma furungação de respeito exige...

 

         Veio a hora da montagem que, para mim, é a pior de todas: como mecânico desmontador, até quebro o galho, mas como montador, sempre enfrento a famosa sobra de peças ...

 

         Pois o Pacheco era um futricador mais preparado: montou o  carburador e não sobrou peça. Infelizmente.

 

         Após montado, nada restava, senão colocar o carburador no ultraleve. Colocado, havia que testar o funcionamento.

 

         Como o aviãozinho ficara um bom tempo sem funcionar, a bateria se fora e o jeito era fazer pegar na manivela. O improvisado mecânico aeronáutico passou à categoria de relojoeiro:  dê-lhe corda ...

 

         O ML estava meio temperamental naquele dia e não queria pegar. Ou queria preservar o dono.

 

         Finalmente, quando o homem já estava com o braço que nem o do Popeye de tanto dar hélice, o ML pegou.

 

         Como todos sabem, neste tipo de avião, ao se dar hélice, fica-se numa posição bastante perigosa, entre a dita e o conjunto leme/profundor.  Pois foi nessa posição perigosa que o motor pegou a pleno, pois o novel especialista em carburação montara alguma coisa errada.

 

         Veio, então, a luta por segurar a cavalaria do motor, que, no caso tinha comido muito milho e estava com energia de sobra. Não deu outra: o avião foi mais forte e a traseira do ultraleve passou por cima do apavorado mecânico que, por pouco não foi arremessado contra a hélice girando a mil.

 

         Avião é feito para voar e foi o que aconteceu com o recém-consertado ultraleve. Horas e horas decolando, pousando, cruzando pelos céus, que, no subconsciente da máquina, ficam gravadas todas as dicas do piloto ou instrutor, e ninguém ignora que avião tem alma, vontade, temperamento ...

 

         Ganhou os céus de Gravataí o avião do Pacheco.

 

Mas não pensem que decolou de uma pista em meio a grande área deserta. O aeródromo além de curto, cercado de redes elétricas e árvores, ainda tinha a vantagem de estar rodeado por vilas na maior parte dos lados e,  num outro, pela obra da GM.

 

         Todos nós, pilotos, não resistíamos à tentação de ver o progresso da primeira fábrica de automóveis a se instalar no RS. Por isso o aviãozinho já sobrevoara várias vezes tal obra e, como ultraleve também é bicho curioso, mesmo sem piloto, o ML encasquetou de ver a montadora.

 

         Quando o Pacheco viu o avião rumando para aquelas bandas, dizem que foi um tal de pegar-se com todos os santos conhecidos e os que estão por ser canonizados, pois, se caísse no meio das instalações da multinacional, mesmo vendendo tudo o que tinha, o homem teria de reencarnar um montão de vezes, para pagar o prejuízo.

 

         Dê-lhe rezar.

 

         Ou por serem fortes as rezas, ou por ter quase todo o avião alguma tendência, o aeromodelo criado a Toddy começou a fazer uma curva.

 

         Vendo as preces atendidas, o Pacheco, homem reconhecido, começou a rezar pela graça alcançada.

 

         O solitário brinquedo voador curvando, curvando.

 

         Quando o fervoroso cristão abre os olhos, eis que um ultraleve kamikaze vinha na final dum mergulho certeiro e mortal.

 

         Que rezar, que nada. O Pacheco, mais o seu Oly, seu guarda-campo e guarda-sítio, correram para trás das colunas do hangar, na esperança de não serem atingidos diretamente pela mortífera aeronave.

 

         O guerreiro invisível sabia muito bem o que queria e prosseguia com os dois na alça de mira.

 

         Foi um tal de pedir perdão dos pecados, que os céus, donde vinha o perigo, tivessem piedade e acolhessem duas almas cristãs no paraíso.

 

         O Céu ou o Inferno deviam estar com problemas de superlotação e, uma providencial rajada de vento bateu no leme da máquina exterminadora.

 

         O ultraleve recém-regulado, com motor afinadíssimo, rendendo todos os hps possíveis foi, incrivelmente,  estatelar-se numa lavoura de cana a apenas 100 metros da pista, mas ainda dentro do sítio de seu piloto, sem causar qualquer dano a terceiros. Nem destruíra a GM, nem matara ou ferira os dezoito ocupantes de cada uma das casinhas ou barracos das vilas próximas.

 

         Dizem que, depois desse susto o Pacheco furungava, mas, em carburador, nunquinhas.

 

         O referido é a mais pura verdade e dou fé.

 

        




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