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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

14 de agosto de 2013 - quarta

TRÂNSITO

   Seguidito abordamos o estarrecedor número de acidentes rodoviários em nossa região. Em relação ao movimento é de apavorar.
   Só que os acidentes não acontecem gratuitamente. Isso aprendemos em aviação. Sempre há uma conjuntura que leva ao acontecimento.
   Como todos sabem, em razão de compromissos profissionais, passamos viajando e por isso presenciamos cada uma ...
   Por exemplo:
   Hoje, dia 14, por volta de vinte  para as oito da manhã, estávamos saindo da Palma, no rumo de São Borja. Ao nos aproximarmos da entrada das Sementes Cauduro, um Chevette quase se desmanchando, que já vinha lento, desacelerou em cima da pista, obrigando um caminhão a manobrar bruscamente, para não bater.
   Cuidadosamente ultrapassamos o tal "Carro", e, mal tínhamos concluído a manobra, o dito entrou bruscamente à esquerda, sem ir para acostamento, ligar pisca, essas coisas que qualquer crianças sabe que devem ser feitas.
   Nada temos contra se ter um carro antigo. Mas que se dê manutenção ao tal carro. Que tenha, pelo menos,  os equipamentos de segurança funcionando é o mínimo que se espera.
   O mais indispensável, porém,  não é o carro estar em condições: é o motorista saber como dirigir um carro em plena rodovia.
   Esse foi um dos casos.
   Logo a seguir, cinco minutos depois, nem tanto, um Renault nos ultrapassou, no mínimo a 150 km/h, dada a distância que abriu em pouquíssimo tempo. Com as estradas cheias de crateras como estão ficando, se uma roda cai numa delas, dificilmente os ocupantes sairão vivos dum acidente a tal velocidade.
   Terceiro caso:
   Cachorro solto na região Jaguari-Santiago.
   Isso não é novidade. Como já falamos  destruímos três para-choques neste curto trecho, sendo que nunca quebramos para-choque algum em todas as rodovias por que andamos em mais de quarenta anos. Não há de ser por acaso que só aqui o blogueiro atropele cachorros, galos, etc. Hoje um gauipequinha escapou por pouco e o para-choques também. Por causa da frequência do bicharedo solto na região, já nem ponho peças novas, apenas remendo os estragos.
  Quarto caso:
   Entre o trevo de Nova-Esperança e Santiago, uma Sprinter de passageiros, com placas da Terra dos Poetas, quando eu já havia iniciado a ultrapassagem, simplesmente se atirou para a pista, obrigando-me a frear e, até a andar não acostamento para não bater. Se não sou meio craque com a direção, estava feita a lambança.
   Resumindo, num trecho de menos de sessenta quilômetros, quatro cagadas das grandes.
   Como é que não vão ocorrer acidentes?
   Ah, e tem mais: as crateras que estão se abrindo a cada dia ainda vão causar uma tragédia e torçamos para que eu esteja errado.
   Isso porque o pessoal está acostumado com uma estrada boa, como era o caso até há uns dois meses e, de repente, aparece uma baita buraco de boca aberta ...
   Vamos nos cuidar: no dia dos Pais, que não foi feriadão, 15 mortes no RS. Isso é pior do que uma guerra.
  

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