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segunda-feira, 18 de junho de 2012
Minha potranca
Quando tinha cinco anos
Eu ganhei de meu avô
Uma potranca mui linda,
Pra com ela camperear.
Meu avô me prometeu
Arreios, pelegos, mango;
Freio, rédeas de oito tentos,
Carona e, até cabresto.
Disse que ia dar também
Um laço de sete braças.
Metade dum laço grande;
Que era pra eu pealar terneiro.
Antes de ser montaria
Morreu a minha potranca.
Antes de dar-me os aperos
Lá se foi o meu avô.
De nós três só eu sobrei.
Sem ter pealado terneiro,
No corredor da existência,
De saudades me pealei.
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