ESCLARECIMENTO
Estamos retomando as postagens com maior frequência porque temos notado que os acessos ao blog foram retomados por muitos seguidores. Acreditamos que seja pela procura de informações, textos e imagens confiáveis, não radicais e, inclusive, bem-humoradas.
Agradecemos o prestígio e vamos procurar, à medida do possível, corresponder à preferência que estão nos dando.
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Destelhamento do Hospital
Todos já devem saber do que ocorreu no vendaval da tardinha de domingo. O hospital S. Vicente Ferrer mais uma vez foi destelhado e, pior, o vento levou telhado entregue há poucos meses.
S. Vicente do Sul parece perseguida por repetições de prejuízos: no ano passado, com a enchente tivemos, mais uma vez a interdição da ponte sobre a várzea do rio Toropi, no Km 313 da BR 287. O estranho é que dita ponte não completara 10 anos após sua reconstrução, substituindo aquela que vinha aguentando desde o início da década de 1980.
Não somos engenheiros, geólogos, hidrólogos, mas o que nos deixa admirados é que pontes muito mais antigas, por exemplo, a ponte principal da mesma rodovia, onde passa o leito do Toropi, com volume dágua muito maior suportou toda a enchente. Na Vila Clara, a ponte ferroviária, construída em 1939 e, ainda que abandonada, pois há décadas não há mais trens circulando neste ramal, suportou a maior enchente de todos os tempos com pequenos danos nas cabeceiras. Notar que a tecnologia os materiais da época eram bem menos evoluídos.
Sabemos que a Prefeitura, no caso da ponte, pouco poderia influir na reconstrução, acompanhamento, etc., pois a rodovia é federal e mantida pelo DNIT. Mas, que tivemos um baita prejuízo, tivemos.
O que está havendo?
No caso do Hospital, é de se pensar por qual motivo um telhado que já era substituição de outro levado por vendaval, não foi reconstruído com um cuidado especial, tanto na escolha de materiais quanto na aplicação de um sistema de fixação à estrutura capaz de suportar tempestades severas, que não foi o caso.
Não houve qualquer dano a telhados nas proximidades e o vento que teria sido de 80 km/h não é, assim, uma tormenta. Aliás, não sei como conseguiram medir a velocidade do vento. Não conheço, na cidade, estação meteorológica. Parece que há uma no Cavajuretã e outra, já em S. Pedro, no Xiniquá. Mas, para temporais localizados, dificilmente o que se mede lá corresponde ao que acontece na cidade.
E por falar que não sou engenheiro, não venham me acusar de totalmente desconhecedor de como fixar um telhado. Fui eu mesmo quem planejou a construção do hangar do aviãozinho. Galpão de 12 m x 10m. Tivemos aqui tormentas em que foram arrancadas mais de 20 árvores e o galpão continua com seu telhado. Se um fotógrafo/advogado consegue desenhar a planta dum galpão desses sem grandes formações técnicas, como é que engenheiros da empresa que ganhou a concorrência (supondo que tenha havido) não conseguiram fixar bem o telhado recém-construído?
Há informações extraoficiais de que estão sendo abertas sindicâncias para esclarecer o caso. No meu modesto entender, a reconstrução do telhado deve correr por conta de quem fez a última reforma. Também deve ser indenizada toda e qualquer despesa decorrente de danos a equipamentos, bem como, se comprovado erro construtivo, pesada multa pelo tempo em que a comunidade ficará sem atendimento.
O blog sempre esteve à disposição de todos para o bom esclarecimento da população. E continua.
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Um pouco de humor

Nosso carro de trabalho enfrentou problema e tivemos que usar ônibus nesta quarta-feira. Tentamos a todo o custo evitar o uso do banheiro da "rodoviária" - o posto de gasolina, pois, como se sabe, em quase todas as rodoviárias os banheiros estão concorrendo com chiqueiro, que me desculpem os porcos ... E não é que o banheiro estava usável. Tinha até papel higiênico. Pode ser que o curioso cartaz fotografado tenha contribuído para que os usuários tivessem um pouco de educação ...
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Versinho do Dia
Sobre S. Vicente do Sul e suas atrações principais.
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